11 de abr. de 2011

O pecado arruina a vida do homem


Ontem na Praça de São Pedro no Ângelus, o Papa Bento XVI assinalou que o pecado gera a morte espiritual que ameaça arruinar a vida do homem.

"A morte representa para nós um muro que nos impede de ver mais adiante; entretanto nosso coração está inclinado para o que está mais além, e embora não possamos conhecer o que ele esconde, no entanto, pensamos, imaginamos, expressando com símbolos o nosso desejo de eternidade", disse o Pontífice.

O Papa falou da ressurreição e ressaltou como esta aspiração ancestral do homem a ser sepultado junto com seus pais é o anseio por uma "pátria" que o acolha no final dos esforços terrenos.

"Mesmo entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna se acompanha não raramente de tantas dúvidas, tanta confusão, porque se trata de uma realidade que transcende os limites da nossa razão, e requer um ato de fé”, continuou o Santo Padre.

Refletindo sobre o Evangelho, o Santo Padre afirmou que "Cristo abate o muro da morte, n’Ele habita toda a plenitude de Deus, que é vida, vida eterna. Por isso a morte não teve poder sobre Ele. E a ressurreição de Lázaro é sinal do seu pleno domínio sobre a morte física que diante de Deus é como um sono".

“Mas há outra morte, que custou a Cristo a luta mais difícil, - disse o Papa - o próprio preço da cruz: a morte espiritual, o pecado, que ameaça arruinar a vida de cada homem. Para vencer esta morte Cristo morreu e a sua Ressurreição não é o retorno à vida precedente, mas a abertura de uma nova realidade, uma “nova terra”, finalmente unida novamente com o céu de Deus".

"Nestes dias, ante a proximidade do começo da Semana Santa, peçamos à Virgem Maria que nos ajude em nosso caminho de preparação espiritual, para que, através da oração, as obras de caridade e de penitência quaresmal, possamos participar com fruto na Páscoa daquele que é a ressurreição e a vida”, concluiu o Papa.

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